A derrota dos EUA frente ao Panamá (2-1), na fase de grupos da Copa América, não caiu bem aos norte-americanos, que foram mesmo além do aceitável nas críticas.

Folarin Balogun foi um dos mais visados, apesar de ter marcado o único golo da sua seleção, uma vez que alguns adeptos enviaram mensagens deploráveis nas redes sociais, que comparavam os pais do avançado a macacos. Além deste triste insulto, ainda houve outros que deixaram mensagens mais agressivas como “que se f... a tua mãe”, denunciou Balogun.

Timothy Weah, que foi expulso cedo na partida e Richards foram outras das vítimas destes ataques despropositados e esta sucessão de acontecimentos levou mesmo a Federação de Futebol dos Estados Unidos a emitir um comunicado onde condena estes atos.

“A US Soccer está ciente e profundamente perturbada pelos comentários racistas feitos online e dirigidos a vários dos nossos jogadores da seleção nacional após o jogo de hoje. Não existe absolutamente lugar neste desporto para comportamentos tão odiosos e discriminatórios. Estas ações não são só inaceitáveis como também contrárias aos valores de respeito e inclusão que defendemos enquanto organização. A US Soccer coloca-se firmemente contra qualquer forma de racismo e irá continuar a apoiar os seus jogadores”, lê-se.

Os EUA, que recebem a Copa América no seu país, são segundos classificados do Grupo C, com os mesmos três pontos do Panamá (terceiro), estando ambos atrás do líder Uruguai (seis), que venceu na noite passada a Bolívia (última, com zero pontos).