O Palmeiras, de Abel Ferreira, inicia na quarta-feira a defesa do título na Taça dos Libertadores em futebol, num Grupo A que inclui o Independiente del Valle, orientado por Renato Paiva e ‘carrasco’ do Grêmio.

Depois de suceder ao Flamengo, de Jorge Jesus, o conjunto paulista parte para a edição 2021 com um plantel quase idêntico ao que arrebatou o título de 2020, numa final 100% brasileira com o Santos (1-0), resolvida por Breno Lopes, aos 90+9 minutos.

Menos de três meses depois, o ‘verdão’, que esta época já perdeu duas supertaças, a sul-americana (face ao Defensa y Justicia) e a brasileira (Flamengo), regressa à ‘Champions’ da América do Sul em busca de um ‘bis’ que ninguém consegue desde 2001.

Nesse ano, os argentinos do Boca Juniors revalidaram o título, numa final com os mexicanos do Cruz Azul (3-1 nos penáltis, em casa, onde perderam por 1-0, depois de vencerem fora por 1-0), algo que mais nenhum conjunto logrou desde então.

A tarefa do Palmeiras, que repetiu já este ano – a final da edição 2020 só se realizou em 2021, em 30 de janeiro, devido à pandemia da covid-19 – o cetro de 1999, quando era comandado por Luiz Felipe Scolari, prevê-se, assim, muito complicada.

Na corrida ao troféu, estão 32 equipas, divididas em oito grupos de quatro, entre elas sete brasileiras e seis argentinas, num total de 13 (40,6%), lote que inclui as principais candidatas à conquista da edição 2021 da Libertadores.

O River Plate e o Boca Juniors, da Argentina, e o Flamengo, do Brasil, serão os principais candidatos, mas, para já, o objetivo passa apenas por ficar num dos dois primeiros lugares de cada agrupamento para rumar aos oitavos de final.

Campeão em título, o Palmeiras integra o Grupo A e é favorito ao apuramento, mas a sua margem de manobra não parece muito grande, face à presença dos argentinos do Defensa y Justicia e dos equatorianos do Independiente del Valle. Os peruanos do Universitario são os ‘outsiders’.

O Defesa y Justicia é o detentor da Taça sul-americana e também da Supertaça sul-americana, precisamente depois de bater o Palmeiras, nos penáltis (4-3), depois de um triunfo por 2-1 no Brasil, após prolongamento, que ‘anulou’ o 1-2 caseiro.

Por seu lado, o conjunto do Equador, liderada pelo ex-técnico do Benfica B Renato Paiva, apresenta-se como a equipa que, na terceira pré-eliminatória, afastou os brasileiros do Grêmio, com dois triunfos por 2-1, o segundo em Porto Alegre.

Quanto ao Universitario, vice-campeão sul-americano em 1972, foi finalista vencido do último campeonato peruano, que perdeu para o Sporting Cristal (1-2 em casa e 1-1 fora), depois de arrebatar o Torneio Abertura.

A fase de grupos disputa-se em seis semanas consecutivas e, na primeira jornada do Grupo A, marcada para quarta-feira, o Independiente del Valle recebe o Defensa y justicia, em Quito, a 2.850 metros de altitude, enquanto o Palmeiras joga em Lima.

Para a segunda jornada, em 27 de abril, está marcado o primeiro embate entre os técnicos portugueses, em São Paulo, repetindo-se na quarta ronda, em 11 de maio, em Quito.

Em 27 de maio, joga-se a sexta e derradeira ronda, com o Palmeiras a receber o Universitario e o Independiente del Valle a deslocar-se a Florencio Varela, arreadores de Buenos Aires.

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