O presidente do Boca Juniors, Daniel Angelici, apresentou esta quarta-feira a demissão da vice-presidência da Associação Argentina de Futebol (AFA), após os incidentes com adeptos de 14 de maio, que afastaram o clube da Taça Libertadores.
O jogo da passada quinta-feira entre Boca Juniors e River Plate, da segunda mão dos oitavos de final da Taça Libertadores, a ‘Champions’ da América do Sul, foi suspenso depois de os jogadores do River terem sido atingidos com gás pimenta.
No reatamento do encontro, que tinha chegado ao intervalo empatado 0-0, os jogadores do River Plate, equipa visitante, foram agredidos por adeptos do Boca Juniores quando regressavam ao relvado, obrigando à suspensão do jogo.
“A minha renúncia é irrevogável. Nos nove meses desde que morreu Julio Grondona [anterior presidente da AFA] não mudou nada. Continuam a repetir-se situações de violência que só beneficiam interesses pessoais”, disse Daniel Angelici na última reunião de direção da AFA, citado pela agência noticiosa espanhola Efe.
Mesmo assim, o presidente do Boca Juniores apresentou desculpas pelo sucedido no estádio La Bombonera, consierando que colocou o futebol “de luto”.
Angelici era um dos candidatos ao cargo de secretário-geral da Confederação Sul-americana de Futebol (Conmebol), um cenário que ficou descartado com a apresentação da demissão de ‘vice’ da AFA.
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