A Roma, de José Mourinho, foi hoje eliminada nos quartos de final da Taça de Itália em futebol ao ser derrotada pela Lazio, por 1-0, num jogo com pouco futebol e muitas emoções à flor da pele.

O golo que decidiu o destino da eliminatória foi marcado aos 51 minutos, pelo internacional italiano Mattia Zacagni, na sequência de um penálti cometido pelo jovem central neerlandês Dean Huijsen, emprestado pela Juventus à Roma no último sábado, e que fez hoje a sua estreia na equipa romana.

O facto de o penálti ter decidido a eliminatória remete para a opção arriscada de José Mourinho ao lançar um jovem de 18 anos, deixando dois centrais experientes no ‘banco’, o espanhol Diego Llorente e o albanês Marash Kumbulla.

Numa análise ao lance capital, Huijsen teve uma ação arriscada, quiçá fruto da sua inexperiência, com uma entrada fora de tempo, acertando em cheio na perna do médio francês Matteo Gendouzi, cometendo falta clara para penálti.

Num jogo muito lutado, com pouco futebol e com as emoções ao rubro, como é habitual em dérbis entre duas equipas grandes, as oportunidades de golo foram uma raridade, mas a Lazio acabou por ser premiada pela entrada forte que protagonizou na segunda parte e que lhe permitiu chegar ao golo.

A Roma, já sem Paulo Dybala, que ficou no balneário ao intervalo para a entrada de Lorenzo Pellegrini, perdeu a sua única fonte criativa no ataque - um talento capaz de criar um desequilíbrio que se traduzisse em golo - e ficou sem soluções e à mercê do ‘cattenaccio’ adotado por Maurizio Sarri a partir do momento em que se viu em vantagem.

No entanto, a Roma, a despeito de ter assumido a iniciativa e o domínio da partida desde que se viu em desvantagem no marcador, foi incapaz de criar uma única oportunidade de golo, razão pela qual foi eliminada da prova.

O guarda-redes português Rui Patrício foi titular e jogou durante os 90 minutos, enquanto o seu compatriota Sana Fernandes, de 17 anos, formado no Sporting, esteve no ‘banco’ da Lazio, mas não chegou a ser utilizado.