Olsi Rama, irmão do primeiro-ministro albanês, afirmou esta quarta-feira estar "enojado" com as declarações que o associam aos eventos que desencadearam confrontos entre jogadores sérvios e albaneses na partida desta terça-feira (que acabou interrompida aos 42 minutos).
"Estou muito enojado com as alegações do meu envolvimento. Há 50 ou mais albaneses que podem confirmar que eu não tinha o controlo do "drone", eles revistaram toda a gente", afirmou Rama em declarações à CNN.
A televisão sérvia havia avançado com uma possível ligação entre o "drone" que apareceu no relvado com uma bandeira da "Grande Albânia" e Rama, assim como a sua possível detenção pelas autoridades sérvias. No entanto, o diretor de comunicação do primeiro-ministro albanês, Endri Fuga, negou categoricamente o envolvimento de Rama.
"Não há qualquer prova contra ele e Olsi Rama nunca foi detido. Ele não tem nada a ver com o "drone"", assegurou.
O representante governamental da Albânia, espera agora que a UEFA investigue o sucedido: "o que aconteceu em Belgrado é muito triste, colocamos toda a nossa confiança numa investigação justa da UEFA, que alcance a verdade do que aconteceu, desde o momento em que o nosso hino tocou, até à saída dos nossos jogadores do relvado".
Rama lembrou que é necessário haver uma separação entre a política e o futebol, uma vez que situações como esta apenas demonstram que os albaneses ainda estão presos ao passado.
"O futebol nunca se deve misturar com a política e a política de um estado nunca se pode reger por aquilo que acontece num jogo de futebol. A falsa história de que o irmão do primeiro-ministro provocou a demonstração de violência lançado um "drone" com uma bandeira, é uma prova da presença negativa de elementos que querem que esta região permaneça atolada no passado", concluiu.
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