O selecionador português de futebol de sub-17, João Santos, disse hoje querer continuar a fazer “tudo bem feito” no Europeu da categoria, para conquistar o título na final com a Itália, que se disputa na quarta-feira, em Limassol.

“Chegamos à final com imenso orgulho, com a consciência tranquila de que fizemos tudo até aqui bem feito e que queremos continuar a fazê-lo até ao fim do jogo de amanhã [quarta-feira]”, assinalou João Santos, manifestando “enorme orgulho no trabalho que foi realizado, desde o início de agosto”.

O treinador observou que a equipa das ‘quinas’ tem apresentado “um futebol positivo”, criando muitas oportunidades e marcando muitos golos, o que o leva a antecipar “uma festa do futebol” no difícil confronto com os transalpinos, com início às 18:30 (hora de Lisboa).

“É sempre uma equipa muito organizada, combativa, com valores individuais muito bons. Esperamos um jogo com qualidade, emoção e que seja uma festa do futebol numa final de sub-17”, sustentou João Santos, que conta com a equipa na máxima força para o último jogo do torneio.

O guarda-redes Diogo Ferreira também espera “um jogo muito equilibrado, entre duas grandes equipas”, mostrando-se agradado com o desempenho individual na competição - na qual tem sido um dos jogadores em evidência na seleção nacional – e coletivo.

“O meu trabalho está a ser reconhecido e considero que tenho estado a um bom nível, mas o mais importante é a equipa. Sinto que temos trabalho bem, treinado bem, jogado bem e correspondido às expectativas que os portugueses têm sobre nós. Isso é o mais importante”, advertiu.

Diogo Ferreira revelou que “tem sido fácil gerir as emoções”, graças ao trabalho de João Santos, que “tem tido um papel importante nessa questão de expectativas”, assegurando que “a equipa está com os pés bem assentes na terra”, mas com o objetivo firme de se sagrar campeã.

Portugal, o segundo país com mais troféus conquistados, com seis, alcançados em 1989, 1995, 1996, 2000, 2003, 2016, apenas atrás da Espanha (nove), procura o sétimo título na quarta-feira, perante a Itália, que se sagrou campeã uma única vez, em 1982.

A equipa lusa atingiu a final depois de ter vencido com dramatismo a Sérvia, por 3-2, num jogo em que esteve a perder por 2-0, mas consumou a reviravolta, com os últimos golos a serem marcados aos 89 e 90+5 minutos, enquanto a Itália impôs-se por 1-0 à Dinamarca, nas meias-finais.