O selecionador nacional, Paulo Bento, explicou em entrevista à RTP o porquê de ter repetido praticamente em todos os jogos do Euro2012 o mesmo onze inicial, à exceção da entrada de Hugo Almeida fruto da lesão de Hélder Postiga.
«Essa questão teve a ver com a estabilidade que pretendíamos, com o rendimento que a equipa ia tendo e ainda com o crescimento verificado jogo a jogo. A distância entre os jogos era de quatro dias, o que representava um tempo de recuperação suficiente para que os jogadores tivessem prontos para quando se iniciasse o novo jogo», disse o técnico nacional.
Sobre a gestão dos jogadores que não tiveram oportunidade de jogar neste Euro2012, Paulo Bento recorda que a motivação tem de estar na «possibilidade de representar Portugal».
«A motivação tem de estar quando existe a possibilidade de representar Portugal. Não houve qualquer jogador que tenha tido a garantia que iria jogar a totalidade dos minutos. Há uma gestão das expectativas num determinado momento e depois há uma opção com que se pode concordar ou não».
O selecionador esclareceu ainda que o desentendimento entre Quaresma e Miguel Lopes, durante um treino em Opalenica, em nada afetou o grupo e rejeitou ainda que este caso se devesse ao facto dos dois não jogarem.
«São situações que acontecem no futebol, mas que são evitáveis. São coisas que podem acontecer num estágio de qualificação ou numa fase final. Tudo isso foi ultrapassado pouco tempo depois do treino com uma conversa com os dois jogadores», concluiu.
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