O presidente da Federação Internacional de Futebol (FIFA), Joseph Blatter, considerou hoje que a tecnologia da linha de golo «é uma necessidade», em reação ao golo que não foi validado à Ucrânia, frente à Inglaterra, no Euro2012.
«Depois do jogo de ontem [terça-feira], a tecnologia na linha de golo não é mais uma possibilidade, mas uma necessidade», escreveu o dirigente máximo do futebol mundial na sua conta na rede social Twitter.
No encontro entre Inglaterra e Ucrânia, em Donetsk, que os ingleses venceram por 1-0, um remate de Marko Devic, desviado no guarda-redes, levou a bola a ultrapassar a linha de golo, apesar do esforço do defesa John Terry em tirá-la.
Com equipas de arbitragem de cinco elementos, como defende o presidente da UEFA, Michel Platini, e dois dos quais colocados junto às balizas, a solução parece não ser a mais adequada, já que o árbitro de baliza não viu a bola ultrapassar a linha de golo.
O erro de terça-feira surge na mesma linha de um outro, no Alemanha-Inglaterra do Mundial2010, quando um remate de Frank Lampard passou a linha de golo (daria o empate aos ingleses) e não foi validado.
No Europeu, a Inglaterra venceu a Ucrânia por 1-0, no Mundial a Alemanha acabaria por golear os ingleses por 4-1, e em ambos os jogos os lances polémicos dariam o empate a 1-1 e a 2-2, respetivamente.
Esta tema tem sido discutido em vários quadrantes do futebol, mas apenas o International Board poderá tomar decisões no que diz respeito às alterações nos regulamentos do jogo.
Uma proposta sobre a utilização ou não do vídeo na linha de golo deverá ser tomada pelo organismo pouco depois do Europeu, em reunião agendada para 5 de julho na Suíça.
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