Fernando Santos considerou que os resultados da primeira jornada colocaram ainda mais pressão sobre o jogo deste sábado com a Áustria, a contar para a segunda jornada do grupo F, mas descartou a ideia de uma mudança completa no onze de Portugal.
Em conferência de imprensa realizada no Parque dos Príncipes, em Paris, o selecionador nacional foi claro na importância de refrescar a equipa, mas sem exageros. "Não vou dizer quantas alterações vou fazer, mas revolução não vai haver. Não vai haver nenhuma revolução porque não fazia sentido. O jogo é diferente, com características diferentes. Todas as seleções fizeram alterações. Umas fizeram mais, outras menos, mas todas refrescaram um pouco. É normal que em uma ou outra posição se refresque. Mas não vai haver nenhuma revolução, isso foi em 74", afirmou.
Para o técnico da equipa das quinas, a desilusão pelo empate com a Áustria já faz parte do passado, tanto para os jogadores como para os adeptos. "A desilusão não foi só deles, foi nossa também e duplamente, porque sentimos por nós e por eles. Este é o primeiro momento, o momento a sguir é de vir para cima. Não há necessidade de grandes dotes de imaginação. Amanhã vamos fazer tudo o que está ao nosso alcance para vencer", sublinhou.
Paralelamente, Fernando Santos reconheceu que este é um jogo de "pressão máxima". "Nestas competições não há pressão mínima, só pressão máxima. Seria sempre em qualquer circunstância. Os resultados podem ter mudado um pouco, mas a Áustria tem características próprias: gosta de ter bola no pé, com boas dinâmicas ofensivas, que gosta de ter a iniciativa e isso não altera nada", frisou, sem deixar de garantir ter "grande confiança nos jogadores".
Portugal cumpre esta tarde mais um treino no centro nacional de râguebi, em Marcoussis, abdicando da sessão de adaptação ao relvado do Parque dos Príncipes.
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