O Brasil conquistou no sábado a Copa América de futebol feminino pela oitava vez, em nove edições, ao vencer a anfitriã Colômbia por 1-0, no Estádio Alfonso López, em Bucaramanga.

Na final da edição 2022, um penálti convertido por Debinha, aos 39 minutos, na sequência de uma falta de Manuel Vanegas sobre a média de 30 anos, selou o triunfo das brasileiras, que repetiram 1991, 1995, 1998, 2003, 2010, 2014 e 2018.

A formação brasileira, que só não venceu a edição de 2006, arrebatada pela Argentina, chegou ao ‘tetra’ de forma justa, depois de dominar a final, na qual poderia ter conseguido um resultado mais volumoso.

O conjunto comandado pela sueca Pia Sundhage, de 62 anos, concluiu a prova com seis vitórias, em seis jogos, e um total de 20 golos marcados e nenhum sofrido.

Face às colombinas, as brasileiras tiveram ocasiões claras para conseguir mais golos, nomeadamente por Antonia, aos 45+2 minutos, Debinha, aos 55, e Luana, aos 90+4.

Na parte final, as ‘cafeteras’ tentaram tudo para marcar o golo do empate e forçar o prolongamento, mas a defesa brasileira acabou por levar sempre a melhor.

Face à presença na final, as duas seleções já tinham garantido um lugar nos Jogos Olímpicos de 2024, em Paris, e no Mundial de futebol feminino de 2023, na Austrália e Nova Zelândia, onde estará também a Argentina, como terceira classificada.

A formação ‘albi-celeste’ selou na sexta-feira o último lugar do pódio, ao vencer o Paraguai por 3-1, em Armênia, com golos de Yamila Rodríguez, aos 78 e 90+1, e Florência Bonsegundo, aos 90, após o autogolo de Romina Núñez, aos 39.

Com os dois golos no encontro do bronze, Yamila Rodríguez, avançada de 24 anos do Boca Juniors, sagrou-se melhor marcadora da prova, com seis, contra cinco das brasileiras Adriana Maga e Debinha.