A defesa Carole Costa afirmou hoje que Portugal precisa de criatividade e de melhorar a tomada de decisão para superar a organização defensiva da Noruega, na segunda jornada do Grupo 2 da Liga das Nações feminina de futebol.
Internacional portuguesa em 159 ocasiões, com 18 golos marcados, a central de 33 anos realçou que a equipa das ‘quinas’ deve confiar na sua “união e qualidade” para derrotar “uma equipa muito forte”, com “individualidades muito fortes”, que “protege muito a sua baliza”, num embate marcado para as 18:15 de terça-feira, no Estádio Cidade de Barcelos.
“Do que vimos, é uma seleção que condensa muito as linhas, que protege muito a sua baliza. Não vai ser fácil entrar lá [na área], mas temos de ir à procura da jogadora livre e de, através dessa criatividade, quebrar aquelas linhas. E temos de melhorar o que não foi tão bom contra a França, a nossa capacidade de decisão no último terço”, disse, antes do treino no Estádio 1.º de Maio, em Braga.
Apesar do desaire de sexta-feira perante as gaulesas (2-0), na cidade de Valenciennes, para a jornada inaugural do torneio, Carole Costa vincou que Portugal tem hoje “o respeito de todas as seleções”, algo que espera ver de novo frente ao conjunto escandinavo.
“Vimos isso mesmo contra a França, uma equipa que se adaptou a nós a colocou mais uma jogadora no meio-campo para fazer frente à nossa capacidade ofensiva. Isso demonstra o respeito que as seleções têm por nós. A Noruega não vai ser exceção. Obviamente, vai-nos estudar ao pormenor, mas vamos tentar dar o nosso melhor em prol de Portugal”, prometeu.
A defesa do Benfica realçou ainda que as jogadoras lusas se devem focar nas suas tarefas perante uma equipa que defrontaram em julho, na Nova Zelândia, durante a preparação para o Mundial (derrota por 2-1, num jogo não oficial à porta fechada), mas que se apresentou na receção de sexta-feira à Áustria (1-1) com um novo selecionador, Leif Smerud, sucessor de Hege Riise.
Formada na Casa do Povo de Martim, clube do concelho de Barcelos, Carole Costa disse que, para Portugal, é “ótimo jogar em casa” e apelou à presença do público na terça-feira, antes de iniciar um treino que contou com as 24 atletas às ordens do selecionador Francisco Neto, incluindo Lúcia Alves, condicionada por um traumatismo na mão esquerda.
Comentários