A defesa do Lyon Perle Morroni juntou-se hoje a três outras internacionais francesas de futebol ao afastar-se da seleção, a cinco meses do Mundial2023, contra a equipa técnica vigente.

“Quero expressar-me sobre esta situação e juntar-me a elas contra este sistema de gestão da atual seleção de França, porque sofri com isso pessoalmente”, escreveu a internacional por 11 ocasiões, de 25 anos.

A cinco meses do Mundial2023, três das principais jogadoras das ‘bleus’ decidiram abandonar, citando “necessárias mudanças” na equipa técnica, que perpetua “um sistema longe do requerido ao mais alto nível”, em notas publicadas nas redes sociais das duas avançadas do PSG.

Já Renard, de 32 anos e capitã da seleção, diz que o coração “sofre”, mas deve concentrar-se “na saúde mental”, por já não poder “apoiar o sistema atual”.

A tomada de posição foi já elogiada por outras figuras da modalidade, da norueguesa Ada Hegerberg, vencedora da Bola de Ouro, à campeã do mundo (e também detentora do ‘Ballon d’Or’) norte-americana Megan Rapinoe, que honrou “a coragem” das atletas.