A Académica do Lobito considerou hoje infundadas e injustas as acusações de corrupção e a consequente penalização de descida de divisão aplicada pelo Conselho de Disciplina da Federação Angolana de Futebol (FAF).
A Académica do Lobito demarca-se do áudio que foi difundido nas redes sociais em junho, em que o seu treinador, Agostinho Tramagal, em conversa com o jornalista da Rádio Nacional de Angola Adolfo Manuel, confessou ter recebido do Petro de Luanda três milhões de kwanzas, como incentivo para vencer o 1.º de Agosto na Taça de Angola, na época passada, além da celebrar compromissos com Bento Kangamba, para permitir que o Kabuscorp do Palanca vencesse partidas, em troca de avultadas somas em dinheiro.
“A direção da Académica Petróleos do Lobito vem por este meio refutar, veementemente, todas as acusações infundadas e injustas das quais foi alvo do Conselho de Disciplina da Federação Angolana de Futebol, o qual decidiu, com efeitos imediatos, aplicar a penalização de descida de divisão à nossa principal equipa de futebol, em virtude de um controverso áudio de que se demarca totalmente esta agremiação” lê-se no comunicado do clube.
O emblema angolano garantiu ainda que sempre se mostrou aberto para cooperar com a FAF e demais órgãos de justiça angolanos e tranquilizou os seus adeptos, pois acredita na justiça desportiva e mantém fé de que as instâncias superiores vão reconhecer a “leviandade das acusações formuladas contra a Académica do Lobito”.
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