As constantes mudanças de técnicos na equipa do FC Bravos do Maquis têm tido influência negativa na ascensão do clube, devido as questões de adaptação destes ao novo ambiente e costumes, considerou segunda-feira o ponta-de-lança Belchior Nejó "Chole".

O atleta, 24 anos de idade, defende contratos duradouros com os treinadores para colmatar a situação.

Desde a ascensão de Augusto Manuel “Docas” à presidência da equipa, em 2012, a equipa já foi orientada por três treinadores, nomeadamente, João Machado (2012), Zeca Amaral (2013) e o sérvio Pedrag Jokanovic (2014).

Esta situação, na ótica do futebolista oriundo das camadas de formação, inviabiliza o processo de construção de uma equipa coesa e capaz de alcançar objetivos a médio e longo prazo.

Todos os anos os jogadores têm que conhecer novos técnicos, o que redobra os trabalhos de preparação, do ponto de vista mental e físico, para convencê-los.

Quanto ao novo técnico, Victor Manuel, disse estar expectante na sua estreia e que do seu lado fará o possível para o convencer, até porque o português conhece o Girabola e as características dos futebolistas angolanos, por ter orientado já o 1º de Agosto, Recreativo da Caála e Sporting de Cabinda.

Dos 13 técnicos que já orientaram o FC Bravos do Maquis, o angolano Zeca Amaral foi o mais bem-sucedido, ao alcançar, em 2013, o terceiro lugar, a melhor classificação da equipa do Moxico, que no Girabola2014 ficou no sexto posto.