A direção do 1º de Agosto pressentiu que com Romeu Filemon, a formação militar não conseguiria conquistar o Girabola 2013, motivo pelo qual tomou a decisão de rescindir o contrato de trabalho com o treinador. A revelação foi feita por Carlos Alves, porta-voz da direção para o futebol do clube militar.
«Há um conjunto de objetivos que foram traçados para esta temporada. Analisamos e chegamos a conclusão de que com o andar dos fatos não era possível atingi-los se não fizéssemos alguma coisa», argumentou.
As más exibições no campeonato originaram um atraso pontual e divisões entre a classe diretiva, que agora obriga os “agostinos” a correr atrás do líder Kabuscorp e reconciliar-se com a massa associativa.
«Queremos ganhar o Girabola, porque o 1º de Agosto não luta para ficar em segundo, mas o que se vê é que estamos a lutar pela segunda posição», afirmou Carlos Alves.
A direção liderada por Carlos Hendrick garantiu que proporcionou todas as condições ao técnico demitido para realizar o seu trabalho, mas os resultados estiveram aquém do desejado.
«O nosso elenco sempre apoiou todos os treinadores, mas tivemos de analisar uma serie de fatores antes de tomarmos a decisão de o substituir», disse o dirigente.
Os dirigentes militares por sua vez acreditam terem agido no momento certo. «Todas as alturas são boas para se mexer na equipa, por esse motivo não nos deixamos comover pelos bons resultados que a equipa fez antes do anúncio do afastamento de Filemon».
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