O Clube Desportivo da Huíla defende que o vencedor do Girabola deve ser encontrado no campo, nem que para tal se faça ajustes na calendarização da época 2020/2021.

Em declarações à Angop, sobre a interrupção da prova devido à COVID-19, o diretor administrativo do clube, Ezequias Domingos, afirmou discordar da ideia de atribuição do título na secretaria, por estar também em causa quem será despromovido à segunda divisão.

Na sua visão, caso a pandemia seja ultrapassada, a solução passaria por a Federação Angolana de futebol definir o mês de maio como período de recuperação desportiva, e depois junho e julho para o término do Girabola e Taça de Angola.

Procedendo deste modo, o mês de agosto seria para férias, setembro  para pré-época e outubro para o arranque da nova temporada 2020/21.

Uma outra solução, segundo o dirigente, seria encurtar as férias dos jogadores, tendo em atenção o calendário da Confederação Africana, caso o estado de emergência ultrapassasse o mês de maio.

Quando faltam seis jornadas para o fim do campeonato, o Desportivo da Huíla é quarto classificado com 38 pontos, enquanto o Petro de Luanda é o líder com 54, seguido do 1.º de Agosto com 51 e menos um jogo.

Após desqualificação administrativa do 1.º de Maio de Benguela, mais duas equipas, entre as cinco últimas, serão despromovidas. Trata-se do Santa Rita de Cássia (15.º colocado com 16 pontos), Cuando Cubango FC (14.º/20), Ferrovia do Huambo (13.º/20), Sporting de Cabinda (12.º/21) e Progresso Sambizanga (11.º/22).