O ex-futebolista do Petro de Luanda e da Selecção Nacional acha que tal modelo de competição devia estar já em processo de concretização, longos anos depois de pensado e colocado no papel.
Numa entrevista sábado à Rádio – 5, Jesus, que abordou vários aspectos inerentes ao futebol nacional, considera errada a decisão da federação de anular o “Girabola2019/20, porque, na sua óptica, o campeão devia ter sido encontrado em campo.
Na altura, a prova era liderada pelo Petro de Luanda com 54 pontos, seguido do 1º de Agosto com 51 e menos um jogo.
O candidato nas eleições do órgão reitor no quadriénio 2016/20, ganhas por Artur Almeida e Silva, explicou os motivos de não concorrer à direcção do Petro de Luanda, para o próximo ciclo olímpico, clube onde evoluiu durante largo tempo.
“Normalmente os candidatos são indicados pela direcção da Sonangol, a patrocinadora do clube, e é preciso que a empresa petrolífera abra portas a outros concorrentes”, referiu.
Tomás Faria foi o indicado para o segundo mandato à frente da colectividade com mais títulos no nacional de futebol (15).
A Liga em Angola pode ser implementada ainda neste ano a título experimental, altura em que se equaciona a constituição de uma comissão para que se efective tal desejo dos clubes que evoluem no Girabola.
Alves Simões, presidente do Interclube, e Tomás Faria, presidente do Petro de Luanda, lideram este movimento, cuja intenção é realizar já a próxima edição do Campeonato Nacional no novo modelo.
O início do Girabola2020/21 ainda não tem data marcada. As actividades desportivas, canceladas em Março último devido à COVID -19, retomam dia 27 deste mês de Junho.
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