A má prestação do Recreativo da Caála nas últimas cinco jornadas do presente Girabola, em que o conjunto tem alternado empates e derrotas, está a preocupar os agentes desportivos da província do Huambo.
Em declarações à Angop, segunda-feira, disseram que se os "azuis e brancos" da cidade satélite da Caála não inverterem o quadro nas próximas jornadas, podem ver ameaçada a permanência na competição.
Para António Sayombo, ex-futebolista do Petro do Huambo e atual secretário-geral do Benfica do Huambo, as constantes paragens do campeonato estão a prejudicar os "caalenses", que vinham de uma sequência de bons resultados ainda na primeira volta.
"Esta má fase do Recreativo da Caála deve-se, em grande parte, à má programação do Girabola, pois há muitas paragens que dificultam a normal preparação das equipas e afrouxam o ímpeto competitivo", manifestou.
Jorge Sanguende, dirigente de uma equipa amadora, também admite que esta má fase do Caála é fruto das constantes interrupções do campeonato, mas afirma que a equipa técnica não está a conseguir recuperar a forma competitiva do conjunto.
Entretanto, mostra-se otimista numa breve recuperação do conjunto, já na próxima ronda, quando defrontar, em Luanda, o Progresso do Sambizanga.
Já o adepto Culivela Aurélio, residente na cidade da Caála, não concorda que a equipa está em sub-rendimento por causa das paragens, defendendo que tem faltado atitude e ambição nos jogos, principalmente em casa.
Tal como os anteriores entrevistados, concorda ser urgente inverter o quadro, para decidir a permanência na prova antes das jornadas derradeiras.
A faltarem seis jornadas para o fim do Girabola, designação do campeonato angolano de futebol sénior masculino da 1ª divisão, o Recreativo da Caála soma 29 pontos, na 10ª posição.
Com 51 pontos, o 1º de Agosto lidera a prova, mais três que o Petro de Luanda e o Libolo, enquanto na última posição (16ª) está o Porcelana do Cuanza Norte, com 18 pontos.
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