Apesar da decisão da Federação Angolana de Futebol (FAF) ter decidido o afastamento do 1.º de Maio de Benguela no próximo Campeonato Nacional da primeira divisão, o ex-seleccionador nacional Oliveira Gonçalves defendeu o contrário, neste domingo, alegando justiça desportiva.
Para ele, o facto da edição 2019/20 ter sido anulada, devido à covid -19, significa que as 16 formações concorrentes estão automaticamente habilitadas para a próxima prova, independentemente da interpretação dos regulamentos sustentada na alegação de que se trata de uma exclusão dos proletários.
Em entrevista à Rádio – 5, o técnico que conduziu Angola aos inéditos Campeonatos do Mundo de Sub-20 (Argentina'2001) e Alemanha'2006 (honras) acha que o castigo por duas faltas de comparências devia ser levantado por uma questão de justiça.
“A FAF alega a lei, mas o futebol é também um pouco do que está certo, e o que está certo é o 1º de Maio participar no campeonato nacional”, reiterou o treinador campeão africano de Sub-20, na Etiópia, em 2001.
Oliveira Gonçalves defende maior flexibilidade por parte do presidente de direcção da FAF, Artur Almeida e Silva, já o contrário seria uma atitude pouco inteligente ainda mais por tratar-se de um período de eleições.
Afirmou ser o 1º de Maio um clube de referência nacional e que, por isso, deve contar com a solidariedade dos restantes e que acontecendo isto, Artur Almeida corre risco de fragilizar-se no pleito de Junho próximo.
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