O lateral esquerdo Yamba Asha, do Recreativo da Caála, prometeu esta segunda-feira, na província do Huambo, apresentar em tribunal uma queixa-crime contra o treinador Zeca Amaral, do Benfica de Luanda, por agressão física.

A agressão, que gerou “enorme” revolta por parte dos adeptos que invadiram o campo na tentativa de repostarem o ato protagonizado pelo treinador “encarnado”, aconteceu no final do jogo entre ambas as equipas, no domingo.

“O Zeca Amaral seguiu-me quando me dirigia ao balneário e deu-me um soco na cara, sem que o tivesse provocado. O meu advogado já está a tratar os procedimentos judiciais. Não vamos deixar o treinador impune, terá de ser responsabilizado criminalmente pelo ato”, sublinhou.

O antigo jogador do ASA e Petro de Luanda foi mais "longe" nas suas acusações, ao considerar Zeca Amaral um técnico reincidente neste tipo de comportamento, pois, segundo ele, não é a primeira vez que agride um jogador.

“Em 2013, quando treinou o FC Bravos do Maquis, bateu o guarda-redes Tshierry”, afirmou.

Yamba Asha recomenda a direção do Benfica de Luanda e da Federação Angolana de Futebol a punir Zeca Amaral, pelos seus excessos contra os jogadores.

“Se não forem tomadas medidas vai continuar a agredir jogadores, pensando ser um ato normal. O futebol não pode ser confundido com violência quando se perde um jogo”, desabafou.

O jogo entre Recreativo da Caála e Benfica de Luanda, pontuável para a 26ª jornada, terminou com triunfo da equipa da casa por 1-0, com golo marcado pelo avançado Paizinho, no tempo extra.