A maioria dos clubes que disputam o campeonato grego de futebol, interrompido devido à pandemia de covid-19, votaram a favor do regresso em 14 de junho, ainda que esteja dependente da aprovação do governo helénico.

Segundo a imprensa grega, as autoridades do país devem pronunciar-se na quinta-feira sobre o recomeço da primeira divisão, da qual 10 dos 14 clubes são favoráveis ao regresso.

"O campeonato não pode recomeçar após 14 de junho", disse o presidente da liga grega, Minas Lysandrou, após uma conferência por telefone com os proprietários dos clubes, acrescentando que os treinos devem retomar em 18 de maio ou, o mais tardar, em 25 de maio.

Dos 10 clubes que se mostraram favoráveis, incluiu-se o Olympiacos, atual líder da competição e treinado pelo português Pedro Martins, enquanto PAOK, campeão em título e orientado pelo compatriota Abel Ferreira, Panathinaikos, Panetolikos e Panionios se manifestaram contra a retoma das partidas.

A Superliga divide-se em duas fases: no final das 26 jornadas da temporada regular, já concluídas, a competição é dividida em dois grupos, com os seis primeiros a competirem para determinar o campeão e os lugares europeus. As últimas oito formações disputam ‘play-off’ de manutenção.

Os campeonatos de futebol de França e Holanda foram, entretanto, cancelados, enquanto países como Alemanha, Inglaterra, Itália, Espanha e Portugal preparam o regresso à competição.

A nível global, segundo um balanço da agência de notícias AFP, a pandemia de covid-19 já provocou mais de 217 mil mortos e infetou mais de 3,1 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Perto de 860 mil doentes foram considerados curados.

Em Portugal, morreram 973 pessoas das 24.505 confirmadas como infetadas, e há 1.470 casos recuperados, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença é transmitida por um novo coronavírus detetado no final de dezembro, em Wuhan, uma cidade do centro da China.