A polícia grega anunciou hoje a detenção de 16 pessoas na sequência dos incidentes de sábado provocados por adeptos do Panathinaikos e que motivaram o cancelamento do jogo com o Olympiakos, do campeonato grego de futebol.
Antes do encontro da 11.ª jornada, no Estádio Apostolos Nikolaidis, em Atenas, adeptos do Panathinaikos lançaram tochas na direção de jogadores da equipa visitante, comandada pelo português Marco Silva, e atingiram um deles, o avançado Alfred Finnbogason, que terá sofrido uma queimadura numa mão.
A equipa do Olympiakos regressou aos balneários e meia hora depois do horário previsto para o início do jogo, o árbitro decidiu-se suspendê-lo por considerar que não estavam reunidas as condições de segurança necessárias.
Após esta decisão, registaram-se incidentes nas ruas em redor do estádio envolvendo adeptos do Panathinaikos e a polícia, dos quais resultou a hospitalização de um agente com ferimentos. As forças de segurança conduziram 50 pessoas à esquadra e detiveram 16.
Na sequência dos acontecimentos, o presidente do Panathinaikos, Yanis Alafouzos, anunciou em comunicado qua apresentará a sua demissão durante uma reunião de urgência da direção marcada para hoje. Além disso, o clube responsabilizou um pequeno grupo de adeptos pelos incidentes e considerou que a decisão do árbitro, "errada e irresponsável", causou ainda mais violência.
A liga grega deverá agora decidir se atribuiu a vitória ao Olimpiakos, pentacampeão e líder do campeonato, ou se manda disputar o encontro e pune o Panathinaikos, nomeadamente com multa e eventuais jogos disputados à porta fechada.
O Olympiakos lidera a liga grega com 30 pontos, depois de ter vencido os 10 primeiros jogos, e entrou nesta jornada com oito pontos de avanço sobre o Panathinaikos, segundo classificado.
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