A FIFA ameaçou banir a Grécia de todas as competições internacionais de futebol, caso se mantenha a suspensão da Taça, que foi decretada pelo governo do país, alegando risco de violência.

O ultimato da FIFA foi enviado à federação grega e ao ministro do Desporto, Stavros Kontonis, uma semana depois de uma reunião inconclusiva entre representantes do organismo regulador do futebol mundial, governo e federação gregos e UEFA.

A 03 de março, o governo grego anunciou o cancelamento definitivo da competição, depois de incidentes com adeptos registados na meia-final, disputada na véspera, entre o PAOK e o Olympiacos, treinado pelo português Marco Silva.

Numa altura em que o Olympicos vencia por 2-1 no terreno do PAOK, em jogo da primeira mão das meias-finais, o relvado foi invadido por adeptos da equipa da casa e das bancadas foram lançadas dezenas de tochas e bombas de fumo, levando o árbitro Andreas Pappas a interromper a partida, aos 89 minutos.

A 11 de março, a federação grega recorreu para o Supremo Tribunal da Grécia, com o propósito de reverter a decisão governamental, que classificou de “inconstitucional e ilegal”.