Hugo Almeida teve uma estreia de sonho no AEK de Atenas. O internacional português fez dois golos e foi o melhor em campo na vitória da equipa helénica. O avançado voltou a ser feliz depois de ter atravessado uma fase menos boa na sua carreira. Em entrevista ao jornal ‘A Bola’, o jogador luso confessa que esteve no fundo, mas que não vai desistir nunca.

“Estive dois anos no buraco, bati no fundo, mas nunca desisti. Nem desistirei. Tudo o que conquistei foi com suor e sacrifício. Esperei 31 anos para ser acusado de ser espião, vi pessoas serem mortas a tiro ou atropeladas à minha frente, no Daguestão”.

No panorama internacional o jogador admitiu que ainda tem esperança de poder voltar a envergar a camisola das quinas, mas que está preparado para dizer adeus a Portugal.
“Quando sai uma convocatória tenho cinco porcento de esperança de ver lá o meu nome. Trabalho para isso e gostaria de ajudar na qualificação e estar no mundial de 2018. Se a carreira na seleção já tiver acabado, fica o orgulho de a ter capitaneado na minha despedida”.

Com a imagem de ter sido capitão na despedida, Hugo Almeida abordou a questão de Eder e estabeleceu uma ligação entre os dois.

“Vibrei muito em casa com família e amigos (golo do Eder na final do Euro). Fiquei muito feliz e mais pelo Eder. Sei bem o que é ser o patinho feio, o mal amado. Fico feliz por ele, mereceu ser feliz. O futebol é mesmo assim.

Hugo Almeida está a entrar numa nova fase da sua carreira. Aos 31 anos, o internacional português chegou ao campeonato grego para representar o AEK. A viagem para a Grécia simboliza a 11ª temporada fora de Portugal