“Não tenho tempo, nem vontade, de continuar envolvido na gestão da Liga, na medida em que as palavras de certos membros da direção não são condizentes com as suas ações”, indicou o responsável, que é também presidente do Olympiacos, treinado pelo português Carlos Carvalhal, e dos ingleses do Nottingham Forest, em que alinha o lateral luso Nuno Tavares.
A decisão do dirigente, de 56 anos, foi comunicada um dia depois de o governo grego anunciar que os jogos do campeonato de futebol vão disputar-se à porta fechada nos próximos dois meses, até 12 de fevereiro, como resposta aos atos de violência em várias modalidades.
“Condeno, inequivocamente, todas as formas de violência, tanto na sociedade, como no futebol”, referiu Marinakis, na sua carta de demissão, acrescentando que pretende livrar o futebol grego dos criminosos que o estão a matar.
O incidente mais recente de violência ocorreu na quinta-feira, durante um jogo de voleibol entre o Panathinaikos e Olympiacos, que originou cerca de 400 detidos e um polícia com ferimentos graves.
Devido a esta situação, os jogos da Liga grega de futebol agendados para o último fim de semana foram adiados para data a designar.
O adiamento foi anunciado na sexta-feira pelos organizadores da Liga grega e tomada depois de os árbitros terem decidido, no início da semana, avançar com uma greve de modo a que sejam garantidas as condições de segurança.
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