Ronaldinho Gaúcho está há mais de uma semana em prisão preventiva no complexo penitenciário "Agrupación Especializada", em Assunção, na sequência de alegada adulteração de passaportes e falsificação de documentos.
No entanto, os advogados do ex-internacional brasileiro têm estado a estudar uma forma de tirá-lo da prisão e para que este cumpra apenas prisão domiciliária.
Foi já rejeitada pelos tribunais paraguaios a hipótese de Ronaldinho Gaúcho deixar o estabelecimento prisional mediante o pagamento de uma fiança de 800 mil euros. Agora, os representantes do antigo jogador preparam-se para apresentar uma proposta de 1,5 milhões de euros.
Na passada terça-feira, Ronaldinho e o irmão Roberto Assis viram o pedido de prisão domiciliar ser recusado pela Justiça paraguaia. Os irmãos estão na mesma zona do presídio, entre 25 polícias condenados por diversos crimes, além de políticos e alguns membros do crime organizado.
Ronaldinho chegou a 5 de março ao Paraguai para participar em eventos do lançamento de um programa social para crianças, organizado pela Fundação Fraternidade Angelical.
O antigo avançado da seleção ‘canarinha’, de 39 anos, viajou também para lançar no mercado paraguaio o livro 'Génio na vida', que conta a sua história.
Em janeiro de 2019, Ronaldinho e seu irmão Roberto tiveram os seus passaportes apreendidos, por decisão do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, que condenou, em fevereiro de 2015, os irmãos a pagarem uma indemnização por causarem danos numa área de preservação ambiental na orla do rio Guaíba, em Porto Alegre.
Em outubro de 2019, a multa de 8,5 milhões de reais (1,6 milhões de euros) foi renegociada para seis milhões de reais (1,1 milhões de euros) e Ronaldinho pôde recuperar o seu passaporte.
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