O capitão Zezinho renunciou à seleção da Guiné-Bissau, para se dedicar ao clube, informou na quarta-feira a federação guineense, citando uma carta do futebolista dos eslovacos do FC Senica.
Na carta, a que a Lusa teve acesso, Zezinho justificou a sua renúncia aos ‘djurtus’, que representou durante nove anos para se concentrar nos trabalhos da sua equipa.
Do seu verdadeiro nome José Mendes Lopes, Zezinho, atualmente com 26 anos, representou a seleção principal da Guiné-Bissau em 33 ocasiões e apontou dois golos.
A renúncia do capitão da seleção guineense acontece um dia após o seu nome ter sido citado pelo assessor de comunicação da federação, Edgar Pires, como sendo dos jogadores que, alegadamente, sabotaram os trabalhos da equipa técnica na Taça das Nações Africanas (CAN), que decorre no Egito.
Além de Zezinho, o assessor de comunicação da federação apontou os nomes de Toni Sá Brito, Juari Soares, Pelé e Jonas Mendes, como sendo jogadores que teriam tentado sabotar os jogos da seleção no CAN em que a Guiné-Bissau acabou eliminada, logo na primeira fase, fruto de um empate a zero contra o Benim e de duas derrotas, por 2-0, diante dos Camarões e do Gana.
Na sua carta de renúncia, Zezinho, formado no Sporting, não se referiu às acusações que lhe foram dirigidas por Edgar Pires.
Também em carta, a federação lamenta a decisão de Zezinho, agradece-lhe a contribuição na seleção e diz que as portas da equipa se manterão sempre abertas.
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