O Congresso da UEFA elegeu hoje por aclamação o russo Alexey Sorokin, diretor executivo do Mundial2018, na Rússia, como representante europeu no conselho da FIFA, ocupando a vaga deixada em aberto pela demissão do espanhol Ángel Maria Villar.
Alexey Sorokin será um dos representantes da UEFA na FIFA até final de 2021, tomando o lugar de Ángel Maria Villar, que se demitiu dos cargos que ocupava nas instituições que regem o futebol a nível europeu e mundial, após a sua detenção no âmbito de uma operação de combate à corrupção.
O congresso aprovou ainda as alterações propostas aos estatutos da UEFA, que permitem a entrada em vigor de um novo Memorando de Entendimento entre este organismo e a Associação Europeia das Ligas Profissionais (EPFL), que passa a ter um lugar no Comité Executivo, embora esta decisão tenha ainda que ser ratificada.
O presidente da UEFA, o esloveno Alexander Ceferin, congratulou-se com o facto de ter sido “reestabelecido o diálogo” com os parceiros da organização e “reconstruído o espírito de confiança”, que considera “vital para o progresso do desporto”.
Entre outras resoluções, tomadas em Nyon, na Suíça, os congressistas ratificaram que os dois representantes da Associação Europeia de Clubes (ECA) no executivo da UEFA sejam o presidente da Juventus, Andrea Agnelli, eleito no início do mês presidente da ECA, e o seu homólogo do Arsenal, Ivan Gazidis.
Também foram aprovadas as nomeações feitas pelo executivo em 01 de junho, em Cardiff, do advogado e árbitro espanhol do Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), José Juan Pintó, e o maltês Charles Deguara, diretor-geral do gabinete de auditoria de Malta, como membros independentes da Comissão de Governança.
As outras nomeações confirmadas dizem respeito a quatro membros dos órgãos administrativos e judiciais: o austríaco Thomas Hollerer na Comissão de Recurso, juntamente com o gibraltino Ivan Robba, o lituano Edvinas Eimontas e o sérvio Nebojsa Ivkovic como inspetores de Ética e Disciplina.
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