A Confederação Sul-Americana de Futebol (CONMEBOL) recusou hoje o pedido do Atlético Mineiro para anular o golo do Palmeiras, ou repetir o jogo, no qual a equipa treinada por Abel Ferreira garantiu acesso à final da Taça Libertadores.
Numa decisão publicada na sua página oficial, o comité disciplinar do organismo nega provimento a uma queixa apresentada pelo Atlético Mineiro, que pretendia que lhe fosse atribuída a vitória, ou repetido o encontro da segunda mão das meias-finais, disputado em 28 de setembro, alegando que o avançado Deyverson, que estava no banco do Palmeiras, entrou de forma irregular em campo no momento do golo apontado por Dudu.
Depois do empate a zero em casa, o Palmeiras, detentor do troféu, passou graças ao golo apontado fora, de Dudu, aos 68 minutos, após o dos locais, da autoria do internacional chileno Eduardo Vargas, que marcou aos 52.
Segundo o documento enviado pelo clube mineiro à CONMEBOL, o golo foi “precedido de invasão de campo por parte do atleta substituto Deyverson”, que estava “dentro do campo e próximo do lance” no momento em que ocorreu o golo.
Na decisão, divulgada hoje, a CONMEBOL decidiu não instaurar qualquer processo com base na reclamação do Atlético Mineiro, e “confirma o resultado de 1-1” no encontro disputado no estádio Mineirão, que garantiu a qualificação da formação orientada pelo técnico português.
Na final, marcada para 27 de novembro, no Estádio Centenário, em Montevideu, no Uruguai, o Palmeiras, que venceu o Santos na final de 2020 (disputada já em 2021 devido à pandemia da covid-19), defrontará os compatriotas do Flamengo, campeões em 2019 com Jorge Jesus.
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