A Federação Colombiana de Futebol (FCF) vai entregar dois milhões de dólares (1,85 milhões de euros) aos clubes das duas principais divisões, com o objetivo de minimizar os efeitos da suspensão da atividade devido à pandemia de COVID-19.
A verba destina-se exclusivamente ao pagamento de salários dos jogadores e o anúncio, feito na quarta-feira pelo presidente da FCF, Ramón Jesurún, surgiu no mesmo dia em que a associação representativa dos futebolistas profissionais denunciou casos de salários em atraso no primeiro e segundo escalões.
“Esta administração conseguiu reunir recursos adicionais para apoiar os clubes profissionais na presente conjuntura, que provocou um impacto muito negativo no nosso futebol”, escreveu Jesurún, em carta dirigida aos presidentes dos clubes dos dois primeiros escalões.
Na semana passada, a FCF anunciou ter aceitado a redução salarial proposta pelo selecionador nacional, o português Carlos Queiroz, e a restante equipa técnica, que foi igualmente motivada pela pandemia de COVID-19.
Queiroz e a equipa técnica, que orientam desde o início de 2019 a seleção principal, sugeriram ao organismo federativo "reduzir o salário por alguns meses, tendo em vista a situação difícil no país”.
A nível global, segundo um balanço da AFP, a pandemia de COVID-19 já provocou mais de 181 mil mortos e infetou mais de 2,6 milhões de pessoas em 193 países e territórios. Mais de 593.500 doentes foram considerados curados.
Para combater a pandemia, os governos mandaram para casa 4,5 mil milhões de pessoas (mais de metade da população do planeta), encerraram o comércio não essencial e reduziram drasticamente o tráfego aéreo, paralisando setores inteiros da economia mundial.
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