A Liga francesa de futebol rejeitou hoje o pedido do Le Havre para anular a derrota frente ao Ajaccio, no jogo de acesso ao embate que decide a última vaga no primeiro escalão, após os incidentes violentos ocorridos.

No domingo, o Ajaccio venceu o Le Havre no desempate por grandes penalidades, por 5-3, depois do empate 1-1 nos 90 minutos e 2-2 no prolongamento, e qualificou-se para o jogo de ‘play-off’ frente ao Toulouse.

No prolongamento do jogo entre as duas equipas secundárias ocorreram quatro expulsões, duas para cada clube, e o Le Havre apresentou uma queixa, alegando que o defesa do Ajaccio Faiz Selemani teve comportamento antidesportivo face ao marcador do seu segundo golo Jean-Philippe Maleta.

Perante a decisão da Liga, o Le Havre anunciou o recurso da decisão, acrescentando que o seu presidente, Vicent Volp, foi empurrado das bancadas por adeptos, alegando ainda que os seus jogadores foram vítimas de abusos racistas e ameaças de morte.

Este jogo foi interrompido duas vezes por causa de invasões de campo por adeptos.

Devido aos grandes momentos de tensão no jogo e à vandalização do autocarro da equipa visitante, enquanto esta acedia ao estádio, a liga adiou a final do ‘play-off’, frente ao Toulouse, por dois dias.

A comissão disciplinar abriu um processo disciplinar sobre os incidentes e suspendeu o Ajaccio de receber partidas no seu campo até novo aviso.

Por isso, o encontro entre o Toulouse, 18.º classificado do principal escalão, e Ajaccio, na quarta-feira, vai ser disputado à porta fechada.

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