O italiano Andrea Pirlo terminou a carreira de futebolista, ao fazer no domingo o último jogo pelos norte-americanos do New York City FC, e agradeceu hoje à família, colegas de equipa e adeptos pela “simpatia e apoio”.

“Não é só a minha aventura em Nova Iorque que chegou ao fim, também a minha viagem como jogador de futebol”, escreveu o ex-atleta, numa carta publicada na rede social Twitter.

Pirlo foi lançado pelo treinador Patrick Vieira no último minuto do encontro entre o New York City e o Columbus Crew, da segunda mão das meias-finais, quando os nova-iorquinos venciam por 2-0 mas acabariam afastados da final da conferência, devido a uma vitória por 4-1 da equipa do português Pedro Santos na primeira mão.

“Quero aproveitar esta oportunidade para agradecer à minha família e aos meus filhos pelo apoio e amor que sempre me dão, a todas as equipas que tive a honra de representar, a todos os colegas de equipa com quem tive o prazer de jogar, a todas as pessoas que tornaram a minha carreira incrível e ainda a todos os adeptos em todo o mundo que sempre me apoiaram”, acrescentou o italiano.

O antigo médio, conhecido pela capacidade de passe e pela execução de bolas paradas, ‘pendurou as botas’ aos 38 anos, depois de uma carreira recheada de títulos coletivos e individuais, e na qual cumpriu 116 jogos (13 golos) pela seleção italiana.

Foi pela formação ‘tifosi’ que conquistou um dos maiores títulos da carreira, o Mundial2006, mas também o Europeu sub-21 em 2000. Ao todo, alinhou em três mundiais (2006, 2010 e 2014), três europeus (2004, 2008 e 2012) e ainda dois Jogos Olímpicos, em 2000 e 2004.

Depois de começar a carreira no Brescia, ainda passou pelo Inter de Milão mas foi no AC Milan que se celebrizou, de 2001 a 2011, conquistando duas Ligas dos Campeões e duas ligas italianas, entre outros troféus, tendo sido incluído pela FIFA no Onze do Ano de 2006.

Na Juventus, para onde se transferiu depois, venceu mais quatro ‘Serie A’, antes de se mudar em 2015 para os Estados Unidos e para o New York City FC.