A polícia indonésia anunciou hoje que está a investigar 18 agentes que terão estado envolvidos no lançamento de gás lacrimogéneo durante os distúrbios ocorridos no sábado num estádio na ilha de Java, que causaram 125 mortos.

Segundo Dedi Prasetyo, porta-voz da polícia, os oficiais que estão a ser alvo de uma investigação eram os responsáveis pelo uso de armas de gás lacrimogéneo, no estádio de futebol Kanjuruhan, em Malang, onde ocorreram os incidentes.

De acordo com a mesma fonte, as autoridades estão a visionar as imagens captadas pelas câmaras de segurança junto ao estádio para tentar identificar os suspeitos de “causaram distúrbios no interior e exterior do recinto”.

A tragédia, uma das piores da história do futebol, ocorreu no sábado à noite, quando cerca de 3.000 adeptos invadiram o campo após a derrota da equipa da casa, o Arema FC, frente aos rivais do Persebaya Surabaya, por 3-2.

A polícia usou gás lacrimogéneo para tentar controlar os adeptos em fúria, mas a sua ação acabou por provocar o pânico, com milhares de pessoas a precipitarem-se para a saída.

Muitas das pessoas morreram espezinhadas no caos da debandada, e os tumultos estenderam-se ao exterior do estádio.

As autoridades indonésias disseram inicialmente que os tumultos provocaram 174 mortos, mas o número oficial foi entretanto revisto para 125, embora possa aumentar por haver muitos feridos em estado crítico.

O campeonato indonésio foi suspenso e as autoridades ordenaram um inquérito aos incidentes.

A Federação Portuguesa de Futebol (FPF) decretou o cumprimento de um minuto de silêncio nas competições por si organizadas, nomeadamente a Taça de Portugal, em memória das vítimas da tragédia ocorrida na Indonésia.

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