A questão foi lançada pelo jornal espanhol ‘Marca’. Como seria um Mundial de treinadores? Que país terá a melhor ‘equipa’ de treinadores no ativo? Nesse sentido, a publicação espanhola elegeu dez técnicos (oito no caso do Brasil) oriundos de nove países (Alemanha, Argentina, Brasil, Espanha, França, Holanda, Itália, Portugal e Reino Unido) e deu a escolher aos leitores qual o país que, nesse contexto, levaria a taça para casa.
Alemanha
A escola alemã junta nomes com créditos firmados como Joachim Low (campeão do mundo em 2014) e alguns dos técnicos mais promissores, casos de Hasenhüttl (RB Leipzig) e Tuchel (ex-Borussia Dortmund).
Equipa: Klopp, Schmidt, Nagelsmann, Klinsmann, Hasenhüttl, Löw, Magath, Tuchel, Schuster e Heynckes.
Argentina
Numa altura em que os treinadores argentinos ganham cada vez mais preponderância no futebol europeu, o jornal espanhol destaca o legado de Diego Simeone no Atlético de Madrid, de Pochettino no Tottenham e de Sampaoli no Sevilha – o último é agora selecionador da alviceleste.
Equipa: Berizzo, Pellegrino, Simeone, Martino, Bielsa, Pochettino, Pekerman, Cúper, Pizzi e Sampaoli.
Brasil
A ‘Marca’ começa por referir que esta não é “a melhor época para os treinadores brasileiros” - daí só ter selecionado oito nomes - mas destaca duas referências da escola ‘canarinha’: Tite, atual selecionador do Brasil, que, de acordo com aquele jornal, está a formar um dos grandes favoritos à conquista do próximo Mundial; e Scolari, campeão do mundo em 2002 pelo seu país e vencedor da Champions asiática.
Equipa: Scolari, Leonardo, Cuca, Tite, Zico, Dunga, Menezes e Luxemburgo.
Espanha
Para a ‘Marca’, a Espanha atravessa “um dos melhores momentos da sua história” no que a treinadores diz respeito. Nomes como Rafa Benítez, Guardiola e Luis Enrique já ganharam a Liga dos Campeões, outros como Unai Emery e Quique Flores contam com uma Liga Europa no currículo. Julen Lopetegui, ex-treinador do FC Porto e atual selecionador de Espanha, também faz parte das escolhas.
Equipa: Valverde, Luis Enrique, Quique Sánchez Flores, Emery, Benítez, Marcelino, Juande Ramos, Guardiola, Roberto Martínez e Lopetegui.
França
Na equipa gaulesa o destaque vai, como é óbvio, para Zinedine Zidane, recentemente eleito melhor treinador do ano, vencedor das duas últimas edições da Champions pelo Real Madrid e campeão espanhol em título. Wenger, eterno treinador do Arsenal, também integra as escolhas da publicação espanhola.
Equipa: Zidane, Lemerre, Garde, Blanc, Deschamps, Wenger, Le Guen, Luis Fernández, Puel e Rudi Garcia.
Holanda
A seleção da ‘laranja mecânica’ inclui campeões europeus de clubes como Guus Hiddink (PSV) ou Frank Rijkaard (Barcelona), vice-campeões mundiais como Van Marwijk e “guardiões do estilo tradicional holandês” como Koeman, De Boer e Van Bronckhorst.
Equipa: Rijkaard, Van Bronckhorst, De Boer, Advocaat, Bosz, Koeman, Van Marwijk, Cocu, Jordi Cruyff e Hiddink.
Itália
Quase todos os técnicos eleitos pela ‘Marca’ já ganharam um campeonato. Marcello Lippi foi campeão do mundo, Ancelotti e Capello venceram na Europa. A ‘seleção’ italiana inclui membros da velha escola e nomes mais jovens como Antonio Conte ou Massimiliano Allegri.
Equipa: Ancelotti, Allegri, Conte, Capello, Sarri, Ranieri, Spalletti, Prandelli, Lippi e Mancini.
Portugal
Diz a ‘Marca’ que a escola portuguesa é uma das mais bem-sucedidas da atualidade. Começando por José Mourinho, “um dos melhores treinadores da última década”, a Fernando Santos, que “fez história ao proclamar Portugal como campeão da Europa”, passando por Leonardo Jardim e o seu “fabuloso trabalho” no comando técnico do Mónaco. Dos atuais treinadores dos três ‘grandes’, apenas Jorge Jesus figura na lista.
Equipa: Mourinho, Jardim, Queiroz, Marco Silva, Jorge Jesus, Fernando Santos, Nuno Espírito Santo, Paulo Bento, Paulo Fonseca e Villas-Boas.
Reino Unido
Com a reforma de Alex Ferguson, o Reino Unido atravessa uma fase mais discreta no que toca a treinadores britânicos de sucesso. A publicação espanhola dá destaque a Gareth Southgate, atual selecionador de Inglaterra, “o mais interessante do momento”, mas não esquece o “bom trabalho” de Chris Coleman e Martin O'Neill no comando do País de Gales e Irlanda do Norte, respetivamente.
Equipa: Coleman, O'Neill, Hughes, Redknapp, Moyes, Rodgers, Pardew, Hodgson, Allardyce e Southgate.
Comentários