Roberto Mancini revelou o motivo que o levou a demitir-se do cargo de selecionador italiano, que está relacionado com vários desentendimentos com Gabriele Gravina, presidente da respetiva Federação Italiana de Futebol.
"Eu disse-lhe que precisava de tranquilidade, ele não me quis dá-la e então demiti-me. Quem é que já viu um presidente de uma Federação a mudar o staff técnico do seu treinador? Ele queria fazer isso há um ano, eu disse-lhe que não podia e ele aproveitou o facto de que alguns iam expirar contrato. Ele andava a pensar em coisas opostas às minhas há muito tempo, por isso teve de me expulsar", afirmou Mancini, em declarações a vários jornais italianos.
"Não eliminaram a cláusula que rompia o meu contrato caso não nos qualificássemos para o próximo Europeu. No dia 7 de agosto, fiz a minha representante, a minha mulher, enviar uma mensagem a Gravina para que a retirassem, avisando que se não o fizessem, iria demitir-me", continuou.
A imprensa italiana tem avançado que Roberto Mancini pode rumar à Arábia Saudita para assumir o cargo de selecionador daquele país. O treinador transalpino assume que foi abordado nesse sentido, mas que a sua demissão não tem a ver com essa proposta.
"Não vou negar que haja interesse, mas são duas situações independentes e agora não quero pensar em nada", finalizou.
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