Desde que Lionel Messi foi anunciado como o vencedor do prémio ‘The Best’ para Melhor Jogador do Ano, somam-se os casos de supostas irregularidades na votação.
Depois do capitão da Nicarágua afirmar que o seu voto surge para Messi quando, segundo o jogador, nem sequer terá votado, agora é a vez da Federação Egípcia de Futebol chegar-se à frente com problemas na votação.
Segundo os responsáveis da Federação Egípcia, os seus votos não estão incluídos no documento da FIFA com todos os votos dos selecionadores, capitães de seleção e jornalistas.
Gharib, selecionador egípcio e Elmohamady, capitão do Egito, terão votado no compatriota Mohamed Salah, que terminou a 20 pontos de distância de Messi, mas os votos não foram contabilizados.
O organismo que controla o futebol mundial reagiu esta quinta-feira afirmando que os boletins de voto estavam assinados “em letras maiúsculas e que não pareciam válidas”.
A FIFA revela ainda que “os boletins não estavam assinados pelo secretário geral [da federação], o que é obrigatório”.
No dia 19 de agosto, dois dias antes do encerramento da votação, a Federação Egípcia terá recebido a informação através dos responsáveis pela votação que teriam de reenviar os votos devidamente assinados.
Esta situação terá incomodado Salah, que entretanto removeu as referências ao Egito no seu perfil do Twitter, publicando ainda uma imagem na passada terça-feira com a descrição "O que quer que tentem para afetar o meu amor pelo Egito, não irão conseguir".
Para esta situação, não ajudou o único voto aceite vindo do Egito... Hany Danial, jornalista egípcio, colocou Salah na terceira posição atrás de Ronaldo (2.º) e Sadio Mane (1.º).
Leonel Messi venceu o prémio 'The Best' batendo Virgil van Dijk (2.º classificado) e Cristiano Ronaldo (3.º classificado).
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