A equipa orientada por José Mourinho esteve em dia de desinspiração individual e colectiva, de tal modo que, à medida que o jogo caminhava para o fim, ultrapassar a organização defensiva do Sevilha e chegar ao golo parecia algo inatingível.
Mais ainda quando Ricardo Carvalho, que esteve em noite desastrada, viu, ainda que injustamente, o segundo amarelo e consequente vermelho aos 64 minutos, deixando a equipa reduzida a 10 unidades.
De resto, a equipa de arbitragem, que esteve tão desinspirada quanto as outras duas, exibiu nove amarelos e um vermelho a jogadores do Real Madrid e três amarelos e um vermelho a jogadores do Sevilha.
O Sevilha acabou por pagar um preço elevado por nunca ter arriscado, mesmo quando se viu em vantagem numérica a partir dos 64 minutos, mantendo o mesmo posicionamento em campo, deixando a iniciativa ao Real Madrid.
Só o alterou a partir do golo de Di Maria, mas aí já foi tarde para evitar a derrota.
José Mourinho lançou na segunda parte Pedro Léon e Granero, que deram outra acutilância ofensiva à equipa, mas só aquele lance de inspiração de Di Maria foi capaz de bater o guarda-redes Palop.
Com esta vitória, o Real Madrid mantém os dois pontos de atraso na perseguição ao líder Barcelona, que no sábado aplicou nova “chapa 5”, desta vez ao rival da mesma cidade o Espanyol, batido em casa por 5-1.
Nas últimas cinco jornadas, o bicampeão marcou 26 golos, o que implica a média impressionante de mais de cinco golos por jogo.
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