O antigo presidente do Barcelona, Josep Maria Bartomeu, detido na última segunda-feira no âmbito das buscas do escândalo 'Barçagate', será presente a um juiz esta terça-feira, revelou fonte policial.
O seu assessor, Jaume Masferrer também será presente perante o juiz que lidera a investigação depois de passar a noite numa esquadra com Bartomeu, acrescentou a fonte.
Outros dois homens que foram detidos como parte da operação que envolveram buscas no estádio do Barcelona - o CEO Oscar Grau e o diretor dos serviços legais Roma Gomez Ponti - foram libertados ainda na segunda-feira.
O escândalo 'Barçagate' envolve alegações de que o clube escondeu pagamentos feitos a uma empresa chamada I3 Ventures, contratada para melhorar a imagens do então presidente Bartomeu nas redes sociais.
Parte da campanha nas redes sociais incluía criticar atuais e ex-jogadores, como Lionel Messi, Pep Guardiola e Xavi Hernandez. Messi descreveu a controversa como "estranha" numa entrevista ao jornal catalão 'Mundo Deportivo'.
A rádio espanhola 'Cadena SER', que revelou a história, afirma que o 'Barça' pagou à I3 Ventures um valor inflacionado e que fez os pagamentos através de pequenas tranches separadas para evitar os controlos financeiros do clube.
Bartomeu afirmou que a empresa foi apenas contratada para monitorizar publicações nas redes sociais e anunciou a realização de uma auditoria interna pela PricewaterhouseCoopers, que inocentou o clube de corrupção financeira em julho.
Demitiu-se em outubro, evitando um voto de censura desencadeado depois de mais de 20 mil sócios terem assinado uma petição contra si.
A sua saída aconteceu no mesmo mês em que o Barcelona anunciou prejuízos de 97 milhões de euros e depois de uma quebra dramática nas exibições da equipa, além do desentendimento com Messi.
O seu sucessor será eleito no próximo domingo, quando os sócios do clube escolherem entre os três candidatos finais, Joan Laporta, Toni Freixa e Victor Font.
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