Os negócios do Valência vão ser investigados pela Procuradoria de Crimes Económicos daquela cidade, tendo por base uma queixa de um antigo vice-presidente do clube, Miguel Zorío, que a 30 de janeiro apresentou um documento às autoridades espanholas em que denunciava alegados negócios fraudulentos com Barcelona, Juventus e Benfica.
A notícia é avançada o jornal 'Las Províncias, que escreve a referida procuradoria terá agora seis meses para investigar e determinar se os visados vão ou não ser levados a tribunal, depois de ter iniciado iniciou uma investigação contra quatro suspeitos de lesarem o Valência.
Ainda de acordo com a mesma publicação, esses quatro suspeitos são o magnata Peter Lim, acionista maioritário do clube, o empresário português Jorge Mendes, a atual presidente, Layhoon Chan, e o antigo presidente, Amadeo Salvo.
No que toca ao envolvimento do Benfica, em causa, segundo a mesma notícia e de acordo com o tal documento entregue por Mioguel Zorío às autoridades, estarão os negócios que envolveram as contratações de João Cancelo, André Gomes, Enzo Pérez e Rodrigo, que custaram 95 milhões de euros ao Valência, dos quais quase 35 milhões de euros foram parar às mãos dos agentes participantes.
Com os referidos negócios, aponta o documento, o Benfica terá evitado uma quebra económica, recebendo assistência financeira de Peter Lim e Jorge Mendes, à custa do Valencia.
O mesmo documento sublinha que, em apenas um ano, o Valência gastou um total de 211 milhões de euros em jogadores, valores só ao alcance de clubes como o Chelsea, o Manchester City ou Paris Saint-Germain.
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