O treinador Nuno Espirito Santo considerou hoje que a “grande vantagem” (3-0, aos 13 minutos) que o Valência conseguiu prematuramente foi decisiva no triunfo (3-1) frente ao Atlético de Madrid, na sétima jornada da Liga espanhola de futebol.
“Começámos o jogo muito bem. Tivemos sorte no primeiro golo (autogolo de Miranda), frente a uma equipa que não costuma falhar, mas acho que forçámos o Atlético a jogar aí, na sua zona. Conseguimos uma grande vantagem muito rapidamente e, a partir daí, deixámos de jogar, eles ajustarem, mudaram o sistema e criaram-nos muitos problemas”, resumiu o português.
Com o triunfo, o Valência isolou-se no segundo lugar, com 17 pontos, a dois do líder FC Barcelona (2-0 no reduto do Rayo Vallecano), deixando o Atlético de Madrid a três.
Nuno Espírito Santo assumiu ainda que a defesa de Diego Alves (45+1 minutos) ao penalti de Siqueira foi “importante, mas não decisiva”, frente a “uma grande equipa, o campeão em título”.
“Alves é um grande guarda-redes e ir para o intervalo a ganhar 3-1 – depois da sua defesa – foi importante para o decorrer do jogo”, admitiu.
Já Diego Simeone, lamentou os “estragos” que o “começo forte” do Valencia provocou, aliado aos “erros invulgares” da sua equipa, observando que depois do 3-0 o Atlético de Madrid fez um “bom jogo” e teve “mais ocasiões de golo”.
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