O Real Madrid desmentiu esta quinta-feira ter pressionado Cristiano Ronaldo a assinar um acordo com Kathryn Mayorga, a mulher norte-americana que acusa o português de a ter violado em 2009.
Em comunicado, o clube 'merengue' adianta que avançou com um processo contra o jornal Correio da Manhã “por ter publicado uma informação totalmente falsa que mancha a imagem do clube”.
"O Real Madrid CF comunica que tomou medidas legais contra o diário português 'Correio da Manhã' pela publicação de uma informação redondamente falsa e que pretende prejudicar seriamente a imagem do nosso clube.
O Real Madrid não tinha conhecimento do facto referido pelo diário relativo ao jogador Cristiano Ronaldo e, por isso, não poderia exercer nenhuma ação sobre algo que desconhecia em absoluto. O Real Madrid exige uma retificação total por parte do citado diário", escreveram os merengues, em comunicado.
Recorde-se que o Correio da Manhã tinha avançado que a estratégia da defesa de Ronaldo passava por alegar que o português foi pressionado pelo Real Madrid, com quem tinha acabado de assinar contrato, para assinar o acordo de confidencialidade e pagar à norte-americana.
Kathryn Mayorga, agora professora, com 34 anos, apresentou queixa contra o avançado internacional português num tribunal do condado de Clarck, Las Vegas, no estado norte-americano do Nevada.
A queixosa alega que, em 2009, foi violada pelo agora jogador da Juventus num quarto de hotel em Las Vegas, ao qual terá subido, junto com outras pessoas, para apreciar a vista e a banheira de hidromassagem.
A suposta vítima relatou que Cristiano Ronaldo a terá interpelado enquanto trocava de roupa e a terá forçado a sexo anal – no fim, conta, o português ter-se-á desculpado e dito que costuma ser um cavalheiro.
O caso foi divulgado pela revista alemã Der Spiegel, em 28 de setembro, na primeira vez que Kathryn Mayorga falou sobre o caso - a história já tinha sido revelada em 2017, em documentos difundidos pela plataforma digital Football Leaks.
Kathryn Mayorga conta ainda que na altura terá sido coagida a assinar um acordo de confidencialidade a troco de cerca de 325.000 euros (375.000 dólares), assentimento que os seus advogados consideram não ter valor legal.
*Artigo atualizado
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