O Sindicato dos técnicos do ministério espanhol das Finanças (GESTHA) apoia a queixa da Agência Tributária (AEAT) contra o futebolista português Cristiano Ronaldo, por alegados crimes fiscais e não pagamento de impostos.
Ronaldo não terá pagado o imposto sobre os rendimentos para não residentes de 2011 e crimes fiscais agravados em 2012 e 2013, com o sindicato a lamentar a demora da Autoridade Tributária para enviar esta queixa para o ministério público, lembrando que o crime de 2011 prescreve a 01 de julho.
Vários meios de comunicação noticiaram uma queixa da Autoridade Tributária contra Cristiano Ronaldo, que terá ocultado oito milhões de euros recebidos por direitos de imagem entre 2011 e 2014 – neste último ano pagou seis milhões.
O sindicato revelou hoje que o português do Real Madrid pode ter incorrido num crime fiscal em 2011 e outros delitos agravados em 2012 e 2013, por alegadamente não ter declarado 600.000 euros.
De acordo com o GESTHA, “estes dois delitos preveem penas de prisão de dois a seis anos para cada um deles”, o que implicaria um pedido de pena de prisão mínima de cinco anos, que poderia ser reduzida para metade ou um quarto com uma regularização extraordinária.
“Se o juiz reduzir as penas a um quarto, a pena de prisão total ficaria em 15 meses, pelo que o não existirem antecedentes poderia haver um acordo para não ser preso”, indicou o sindicato, que acrescenta que os conselheiros fiscais de Ronaldo também deveriam ser investigados.
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