O internacional português está cada vez mais perto da Juventus, mas em Itália nem toda a gente está de acordo com a contratação de Cristiano Ronaldo. Os trabalhadores da marca automóvel Fiat contestaram a mudança do futebolista para Turim.
"É uma vergonha. Há dez anos que os operários da Fiat não têm aumentos no salário-base e, além disso, há problemas nas fábricas. Em Pomigliano, por exemplo, só trabalhamos 11 ou 12 dias por mês. Com o que vão gastar em Ronaldo, podiam aumentar cada trabalhador em 200 euros", declarou o trabalhador Gerardo Giannone da unidade de produção de Pomigliano D’Arco que está há 18 anos na FIAT, em declarações à agência DIRE.
O grupo Fiat Chrysler Automobiles (FCA) é o proprietário da Juventus que pertence à família Agnelli. John Elkann, presidente do grupo Fiat Chrysler Automobiles, é primo de Andrea Agnelli, presidente da Juventus, e é presidente e CEO da Exor, empresa que detém 30,78% do Grupo FCA, 22,91% da Ferrari e 63,77% da Juve.
Esta não é a primeira vez que os operários da marca contestam as decisões do clube italiano. Há exatamente um ano, os trabalhadores italianos mostraram estar contra a contratação do avançado Higuaín por 94,7 milhões de euros.
A transferência de Cristiano Ronaldo pode custar à Juventus cerca de 220 milhões de euros que serão distribuídos pelo Real Madrid (100 milhões de euros) e pelo jogador (120 milhões de euros/ 30 milhões de euros anuais).
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