Portugal, com o estatuto de anfitrião, festejou por duas vezes a conquista de títulos, nos sub-20 e sub-17, e esteve perto de nova conquista em 2004, no Europeu de futebol, na única vez que recebeu uma ‘grande’ competição.

Nesse ano, no Estádio da Luz, a seleção nacional ‘aproveitou’ o estatuto de organizador e chegou pela primeira vez a uma final de Campeonato da Europa, tendo acabado por cair perante a Grécia, por 1-0, naquela que é até hoje uma das derrotas mais amargas da história do futebol português.

Portugal tinha tudo para vencer pela primeira vez um Europeu, mas um golo de Charisteas, aos 57 minutos, arrumou por completo a equipa que na altura era liderada pelo brasileiro Luiz Felipe Scolari.

A seleção portuguesa redimiu-se 12 anos depois, quando foi a França conquistar o Euro2016, mas essa derrota marcou sobretudo o fim de uma geração de ‘ouro’, liderada por Figo e Rui Costa, que anos antes, em 1991, tinha feito sucesso.

Portugal recebeu nesse ano o Mundial de sub-20 e dessa vez não falhou o título, em Lisboa, perante 120 mil pessoas no ‘velhinho’ Estádio da Luz, entretanto demolido, batendo na final o Brasil nos penáltis (4-2), após o nulo que se foi mantendo.

O estatuto de anfitrião voltou a resultar em 2003, no Europeu de sub-17, com Portugal a bater a Espanha, por 2-1, em Viseu, numa geração em que estavam Vieirinha e João Moutinho, que mais tarde repetiram esse feito com os seniores.

Três anos depois, novo Europeu aconteceu em solo luso, mas de sub-21, uma prova para esquecer da seleção nacional, que não passou da fase de grupo, mesmo com João Moutinho, Ricardo Quaresma e Nani.