Rúben Dias foi o jogador escolhido para fazer a antevisão do encontro da seleção nacional diante da Escócia, para a segunda jornada do grupo A1 da Liga das Nações.

A Escócia

Depois de começarmos bem, é importante não baixar as defesas. A Escócia joga com muita intensidade, tem muito companheirismo no relvado, ataca muito rápido. Precisamos de jogar com um ritmo alto, com clareza de como atacar, é uma equipa que defende muito bem".

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"Sabemos bem o que eles trazem ao jogo, conhecemo-los. Trazem fisicalidade, qualidade e muito ritmo. Sabes que não vai ser um jogo fácil e que temos de estar a um ótimo nível para conquistar os três pontos".

Colegas centrais na seleção e o momento do António Silva

"Não sou ninguém para comentar os altos e baixos do António Silva mas, tal como eu e como o Pepe, que acabou agora a carreira, estamos em constante avaliação e por isso temos de estar constantemente a evoluir. Cabe a cada um de nós conquistar esse espaço. O Renato Veiga é o que menos conheço e tenho agora a oportunidade de o conhecer. Temos de continuar, senão o tempo passa por nós".

Escolha de Martínez para fazer dupla com Rúben Dias. Inácio ou António Silva?

"Não estou numa posição de comentar as minhas preferências. São jogadores de muita qualidade e se assim não fosse não estariam neste meio. Quanto mais dúvidas houver, melhor, significa que estaremos muito bem servidos enquanto país".

Bruno Lage no Benfica

"Não vou muito longe e não vou fazer comentários sobre a decisão. Apenas desejar a melhor sorte. Fui muito feliz com ele e vou sempre desejar o melhor".

Momento da carreira

"Sinto que tenho a vida inteira à minha frente ainda. É bom ver que o que está para trás foi bom, mas contas só no final da carreira. Tendo o exemplo do Pepe, só me dá asas para sonhar e sentir que não há limites. Tenho muitos anos e muitos sonhos pela frente".

Jogo com a Croácia pouco agressivo. Preocupação com lesões?

"Foi um jogo em que ambas as equipas souberam ter a bola e houve menos hipótese para haver contato físico. A nível de meter agressividade no jogo não há uma altura na temporada, estamos sempre a lutar por alguma coisa e quem não estiver a lutar por nada não está aqui a fazer nada".

Os estreantes

"Tento passar confiança. É um momento pelo qual todos os jogadores que aqui estão já passaram e um momento que nos deixa mais tímidos, especialmente no caso deles, que são mais novos. Tento deixá-los confortáveis e que a qualidade deles venha ao de cima, tentando ultrapassar a barreira das apresentações".

As exibições da seleção e as expectativas elevadas dos portugueses

"Como é óbvio, nenhuma seleção vai apresentar o nível de jogo dos clubes. Jogo no Man. City, que é uma das melhoras equipas do mundo e é o reflexo do trabalho de um ano inteiro. É injusto comparar isso com a Seleção. Vimos de clubes diferentes e com ideias diferentes e juntamo-nos algumas vezes por ano. Tentamos o nosso melhor, mas é injusto comparar o nível de clube com o nível de seleção".

(em atualização)