O Manchester City ficou à porta da final da Liga dos Campeões, ao perder por 3-1 com o Real Madrid na segunda mão da meia-final - tinha vencido por 4-3 no primeiro jogo.

Foi a sexta vez que Pep Guardiola 'caiu' numa meia-final da prova, depois ter sido eliminado no Barcelona em 2010 e 2012; e no Bayern Munique em 2014, 2015 e 2016. O espanhol passa a ser, a par de José Mourinho, o treinador que mais eliminações sofreu em meias-finais da Champions.

Guardiola conquistou o troféu em duas ocasiões, ambas ao serviço do Barcelona, em 2008/09 e 2010/11, o que significa que o técnico dos 'citizens' irá ultrapassar, no final desta época, uma década sem conquistar a Liga dos Campeões.

Seguiram-se quatro eliminações consecutivas em meias-finais, uma ainda pelo Barcelona e três já ao serviço do Bayer Munique, depois de um ano sabático: 'caiu' perante o Chelsea de Roberto di Matteo (2011/12), o Real Madrid de Carlo Ancelotti (2013/14), o Barcelona de Luis Enrique (2014/15) e, por fim, o Atlético Madrid de Diego Simeone (2015/16).

Em 2016/17, Guardiola rumou a Inglaterra com o objetivo de levar o Manchester City a alcançar a primeira Champions do seu historial. Uma meta que continua por alcançar, sendo que o mais perto que esteve foi na temporada transata, quando perdeu a final diante do Chelsea (0-1), no Estádio do Dragão.

Antes, os 'citizens' atingiram os oitavos de final em 2016/17, mas acabaram eliminados pelo Mónaco de Leonardo Jardim, seguindo-se três derrotas seguidas nos quartos de final. Esta quarta-feira, voltou a ficar pelo caminho.

O Real Madrid, detentor de 13 Champions, tinha sido batido em Manchester por 4-3, na primeira mão, num jogo em que esteve a perder três vezes por dois golos de diferença, mas conseguiu levar para Espanha uma derrota tangencial, muito por força do ‘bis’ de Karim Benzema, melhor marcador da prova, com 15 remates certeiros, e que ontem voltou a ser herói, com o penálti vitorioso cobrado aos 95 minutos.

No Estádio Santiago Bernabéu, o nulo quase persistiu durante os 90 minutos, com o Real a renascer na parte final do encontro e a forçar o prolongamento, por culpa de dois golos em dois minutos, da autoria do suplente utilizado Rodrygo (90 e 90+1).

Na final, agendada para 28 de maio, no Stade de France, em Paris, os 'merengues' vão medir forças com o Liverpool, na reedição da final de 2017/18, quando os espanhóis venceram pela última vez a prova.

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