
O Nottingham Forest, treinado pelo português Nuno Espírito Santo, pode hoje ter dado um passo decisivo em direção a um impensável ‘lugar Champions’ na Liga inglesa de futebol, ao vencer por 1-0 na receção ao tetracampeão Manchester City.
Um golo de Callum Hudson-Odoi aos 83 minutos permitiu aos anfitriões imporem-se na abertura da 28.ª jornada e consolidarem o terceiro lugar, do qual até poderiam ter sido desalojados pelos ‘citizens’, se a equipa dos portugueses Rúben Dias, Matheus Nunes e Bernardo Silva – todos titulares - tivesse vencido em Nottingham.
O avançado inglês tinha deixado um sério aviso algum tempo antes, aos 66 minutos, quando o remate no interior da área foi desviado por Ederson para o poste, mas o City ignorou a ameaça que provinha do lado direito do ataque do Forest e os reflexos do guarda-redes brasileiro pareceram esgotar-se nesse lance.
Aos 83, Hudson-Odoi foi descoberto por um passe iluminado de Morgan Gibbs-White e, de ângulo improvável, bateu Ederson de uma forma que compromete o antigo jogador do Benfica, numa fase final do jogo em que ambas as equipas perseguiam um golo com o qual tinham muito a ganhar.
A Forest, que na época passada lutava desesperadamente pela manutenção na Premier League, aumentou para quatro pontos a vantagem sobre o tetracampeão inglês, quarto colocado (o último de acesso à Liga dos Campeões da próxima temporada), que pode ser ultrapassado pelo Chelsea e igualado pelo Newcastle nesta ronda.
O triunfo da formação treinada por Nuno Espírito Santo (que manteve o compatriota Jota Silva no banco de suplentes) surge na melhor altura, após três jogos sem ganhar, e deixa os adeptos do Nottingham Forest a fantasiar com os longínquos títulos europeus, conquistados em 1979 e 1980.
O Manchester City, a atravessar o período mais negro sobre o comando técnico do espanhol Pep Guardiola, sofreu a terceira derrota dos últimos cinco encontros e logo perante as três equipas posicionadas nos lugares acima, pois já tinha sido batido em fevereiro por Arsenal (5-1), Liverpool (2-0).
Ainda hoje, o Liverpool, líder cada mais vez destacado do campeonato, pode deixar o Arsenal, segundo classificado, a 16 pontos de distância, caso cumpra o ‘formalismo’ de vencer na receção ao lanterna-vermelha Southampton.
*artigo atualizado às 15:33
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