André Silva, avançado do FC Porto, concedeu uma entrevista ao site da UEFA e abordou diversos aspetos da sua carreira, começando pela forma como se iniciou no futebol.
"A verdade é que quando era criança não me tinha apercebido da importância do futebol. Comecei a jogar devido ao meu pai e à minha família. Eles quiseram que eu começasse a jogar futebol aos seis anos porque era muito introvertido e era um miúdo que gostava de estar sozinho. O meu pai levou-me a mim e ao meu primo para o futebol e a partir daí, eu levei a coisa a sério", recordou o avançado dos 'dragões'.
"Vim para o FC Porto aos 14 anos e o clube fez-me o jogador e o homem que sou hoje. Espero evoluir cada vez mais no FC Porto. Tenho que lhes agradecer tudo o que têm feito por mim", salientou.
André Silva explicou ainda que é adepto do FC Porto por ligação familiar. "Quando eu era pequeno ouvia toda a gente dizer que o FC Porto era o melhor, que o FC Porto era o maior, que o FC Porto era quem ganhava. Sabia que no FC Porto havia o hábito de ganhar troféus e, por todas essas razões, eu e o meu pai torcíamos pelo FC Porto. Mas ele não era um adepto ferrenho, embora me tenha ensinado a gostar do clube. Nem sempre tinha oportunidade de ir ver os jogos, mas quando ia adorava", recordou.
O dianteiro enverga agora a camisola 10 do FC Porto e acredita que irá honrar o dorsal: "Grandes jogadores mereceram este número anteriormente, mas penso que estou preparado. Tentarei honrar este número e mostrar que sou capaz de vestir a camisola 10".
André Silva falou ainda sobre Nuno Espírito Santo e sobre o nível de exigência na Liga dos Campeões.
"Ele tem muita fé em mim e eu respondo dando tudo em campo. É claro que os jogadores têm de se acostumar a jogar ao mais alto nível e não há nada maior que a Liga dos Campeões. Eu levo esses jogos muito a sério. Todos os jogos na Liga dos Campeões são difíceis e qualquer erro pode custar caro", rematou.
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