O Benfica defronta nos ‘oitavos’ da Liga dos Campeões em futebol o Borussia Dortmund, equipa que ajudou a ‘arrumar’ o Sporting, é o último ‘carrasco’ do FC Porto e bateu o recorde de golos na fase de grupos.
Com 21 golos, 14 ao Legia Varsóvia, quatro ao Real Madrid e três aos ‘leões’, os alemães conseguiram um novo máximo na prova, exibindo um ataque letal, com o gabonês Pierre-Emerick Aubameyang, Mario Götze ou o regressado Marco Reus.
A formação germânica, que bateu o conjunto de Jorge Jesus pela margem mínima, em casa (1-0) e em Alvalade (2-1), ficou à frente no Grupo F do campeão Europeu Real Madrid, com o qual empatou a dois as duas partidas.
Comandado por Thomas Tuchel, sucessor de Jürgen Klopp, o conjunto campeão europeu em 1996/97 também jogou recentemente com o FC Porto, que afastou nos 16 avos de final da última edição da Liga Europa (2-0 em casa e 1-0 no Dragão).
O Borussia Dortmund também já defrontou o Benfica, mas há muito tempo, na segunda ronda da Taça dos Campeões de 1963/64, qualificando-se com uma goleada caseira por 5-0, depois de um desaire na Luz por 2-1 (marcaram Simões e Eusébio).
Agora, 53 anos depois, os ‘encarnados’ voltam a defrontar o conjunto alemão, que, em contraste com o que está a fazer na Liga dos Campões, não tem estado bem na ‘Bundesliga’, prova em que segue apenas no sexto lugar.
Os comandados de Tuchel venceram apenas sete dos 14 jogos, somando ainda quatro empates e três derrotas, para um total de 25 pontos, menos oito do que os dois comandantes da prova, o tetracampeão em título Bayern Munique e o Leipzig.
Campeão germânico pela oitava e última vez em 2011/12, o Dortmund tem sido ‘vítima’ do Bayern, que, ano após ano, tem ‘roubado’ grandes jogadores ao rival: Hummels foi o último, depois de Götze, que já regressou, e de Lewandowski.
Ainda assim, Tuchel tem um conjunto de jogadores de grande qualidade, sobretudo do meio-campo para a frente, sendo Aubameyang a grande referência e Reus a grande ‘estrela’, quando as lesões não o apoquentam.
Depois, há também Götze, o autor do golo que deu o título mundial à Alemanha em 2014, Adrian Ramos, Weigl, Gonzalo Castro, Kagawa, Schürrle, Dembélé, Rode ou Pulisic.
O setor recuado, mais ainda com o adeus de Hummels, é, claramente, o ponto menos forte dos alemães, mesmo com a presença de Sokratis Papastathopoulos, Piszczek ou do português Raphael Guerreiro, por vezes médio.
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