Gianluigi Buffon voltou a abordar o lance do pénalti frente ao Real Madrid, já no tempo de compensação, que ditou a sua expulsão por palavras dirigidas ao árbitro. Convidado do programa 'La Iene', do canal Mediaset, o guarda-redes da Juventus afirmou que não tem de pedir desculpa pelo que disse a Michael Oliver, mas que talvez o dissesse de maneira diferente.

"Não tenho de pedir desculpa porque sou um ser humano que coloca paixão, sentimentos, raiva... Os meus pensamentos, por muito que os tenha expressado de maneira exagerada, tinham lógica. Voltava a dizer tudo, talvez com uma linguagem mais civilizada", começou por dizer.

"Mesmo que me tenha excedido, disse o que pensava - que ele não devia ter assinalado aquele penálti. Um árbitro mais experiente não teria apitado naquela altura e não se teria tornado no protagonista do jogo. Teria deixado correr o jogo, virava as costas e deixava as equipas decidirem tudo no relvado, no prolongamento", acrescentou.

O internacional italiano falou ainda da falta que originou o pénalti: "Não foi uma situação em que podes dizer, 'é um penálti claríssimo'. Não estou a dizer que não foi penálti, estou a dizer que é uma situação dúbia. Num jogo daqueles, a 20 segundos do fim, uma situação dúbia não é suficiente para levar um árbitro experiente a assinalar penálti e transformar tudo. Acho que um árbitro experiente teria feito outra avaliação."